Ulisses Rabaneda assume como conselheiro do CNJ e reafirma compromisso com a Justiça imparcial

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O advogado mato-grossense tomou posse durante a 1ª Sessão Ordinária de 2025 e destacou a responsabilidade e a imparcialidade no exercício de seu novo cargo

O advogado mato-grossense Ulisses Rabaneda tomou posse como conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça-feira (11), em Brasília. A cerimônia marcou a abertura da 1ª Sessão Ordinária do CNJ de 2025. Em seu discurso, Rabaneda assegurou que atuará com senso de responsabilidade, comprometimento, rigor técnico e respeito.

“No âmbito disciplinar, estou comprometido em atuar com justiça, firmeza, imparcialidade e respeito ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa, pilares sem os quais não há verdadeira justiça”, afirmou o conselheiro, que agora integra pela primeira vez o quadro de conselheiros do CNJ.

Além de Rabaneda, o procurador do Estado de Goiás, Marcello Terto, que ocupou a vaga entre os anos de 2022 e 2024, foi reconduzido ao cargo. Ambos passam a ocupar, pelos próximos dois anos, as vagas destinadas à advocacia. Os dois receberam boas-vindas do presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que destacou os currículos e as trajetórias profissionais dos novos membros.

Rabaneda teve seu nome indicado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ao Senado, que o escolheu para o cargo após realizar uma sabatina em dezembro passado. Sua nomeação foi oficializada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 21 de janeiro.

Importante liderança da advocacia mato-grossense e nacional, Rabaneda é procurador do Conselho Federal da OAB – Seccional Mato Grosso (OAB-MT). Ele obteve 26 votos favoráveis e um contra. Na sabatina, defendeu as prerrogativas da advocacia e, com a experiência de ter sido juiz-membro do TRE-MT, enfatizou a importância da independência do Judiciário.

“Registro aqui o desafio e a difícil missão de suceder o meu querido amigo e ex-conselheiro Marcos Vinicius Jardim Rodrigues, que, neste colegiado, engrandeceu a advocacia e prestou grandes serviços à sociedade. Eu creio que, em apenas um quesito, serei capaz de superar o conselheiro Marcus Jardim: no gabinete, saiu a bandeira do Vasco e entrou a bandeira do Flamengo. Estão todos convidados a fazer uma visita e observar o quanto ficou bom”, concluiu o advogado, em tom de brincadeira.

O Conselho Nacional de Justiça é composto por 15 conselheiros: três ministros de tribunais, seis magistrados, dois membros do Ministério Público, dois integrantes da OAB e dois cidadãos de notório saber jurídico e reputação ilibada, sendo um indicado pelo Senado e outro pela Câmara dos Deputados.

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