“Reforma Tributária amplia desigualdades e pode custar R$ 7 bilhões a Mato Grosso”, alerta secretário

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O secretário de Estado de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, criticou os efeitos da Reforma Tributária durante palestra nesta quarta-feira (23.4), no auditório da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).

“Mato Grosso irá perder 10% da arrecadação. Veja bem, 10% de tudo o que vendemos aqui vai para o destino. Apenas 90% será distribuído de acordo com a participação no ICMS. E daí em diante, é só prejuízo; e temos crescimento potencial. Estimam que nosso prejuízo, no último ano da transição, será em torno de R$ 7 bilhões. É um desafio para Mato Grosso”, destacou Gallo.

O secretário afirmou que o novo modelo cria desequilíbrio entre Estados produtores e consumidores, reduzindo a capacidade de investimento de Mato Grosso. Ele ressaltou que a reforma aprofundará desigualdades regionais, prejudicando Estados com demandas urgentes de infraestrutura.

“É um tema federativo que poderia ter sido melhor abordado, principalmente para estados como o nosso, com grandes demandas de investimento”, disse.

Gallo defendeu uma articulação entre os Estados afetados para pressionar por mudanças na repartição do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS)“Se não gritarmos, nossos vizinhos não saberão que estamos sofrendo aqui. Então, temos que gritar, falar e dialogar. Esse é o nosso trabalho em Mato Grosso”, concluiu.

O evento fez parte do “Integra Tributária 2025 – Impactos da Reforma Tributária em Mato Grosso”, promovido pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC-MT) e pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon-MT), reunindo contadores, empresários e especialistas em tributação.

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